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Transição de Tiago Amaral vai apresentar PL para reajustar salário de secretários

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O assunto ganhou força nos bastidores nesta quarta-feira (18) e chegou de forma oficial no final da tarde: a equipe de transição do prefeito eleito Tiago Amaral (PSD) vai apresentar na Câmara Municipal, via Mesa Executiva, projeto de lei que trata da atualização dos salários dos secretários municipais e do vice-prefeito. O coordenador da equipe, Gerson Guariente, concederá entrevista coletiva nesta quinta-feira (19) para tratar do tema, que na prática visa reajustar os vencimentos dos secretários e vice-prefeito, sem mexer no salário do prefeito.

Atualmente, um secretário municipal recebe salário bruto de R$ 14.414,15, enquanto o do vice-prefeito é de R$ 9.130,33. Teto do funcionalismo municipal, o prefeito ganha salário bruto de R$ 24.347,61.

Para que seja votado ainda nesta legislatura, cujas sessões estão programadas para ser encerradas na sexta-feira (20), o PL tem que ter aprovado primeiro o regime de urgência. Passado esse processo, é votado em dois turnos. Consultado nesta tarde se haveria tempo hábil para apreciação da matéria caso ela fosse de fato protocolada na Casa, o que ainda não havia acontecido até o fechamento desta reportagem, por volta de 18h20, o presidente da Câmara, Emanoel Gomes (Republicanos), disse que não tinha conhecimento do PL, mas que os vereadores estão lá “para trabalhar”. A menos que sejam marcadas novas sessões extraordinárias, o projeto teria que ser protocolado ainda nesta quarta para poder ser votado o regime de urgência e sua apreciação em primeiro turno na quinta, com a votação em segundo turno ocorrendo na sexta.

Embora tenha evitado falar publicamente sobre isso, Tiago Amaral vem tendo dificuldades para compor seu secretariado muito em função da remuneração, considerada por sua equipe “abaixo dos padrões” para uma cidade do porte de Londrina em relação ao que os profissionais desejados por ele recebem na iniciativa privada. Esse será o argumento usado na justificativa do projeto. Ele ainda não anunciou nenhum nome de secretário.

A reportagem apurou que apesar da reação negativa que esse tipo de projeto tende a ter por parte da população, a maioria dos vereadores não teria resistência em aprová-lo por considerarem que a justificativa é plausível. Além disso, com a composição das 19 cadeiras já definida nas eleições de outubro, eles não correriam “riscos políticos” em acatar a proposta. No entanto, há uma ala contrária na Casa que avalia que o momento não é oportuno para aprovar de “afogadilho” projeto que mexe na remuneração do secretariado.

Por Diego Prazeres

Na foto, o prefeito eleito, Tiago Amaral (PSD), e o vice, Junior Santos Rosa (PL), na cerimônia de diplomação deles e dos 19 vereadores eleitos, realizada pelo TRE-PR, nesta terça, na OAB Londrina /Crédito: Tony Silva

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