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Alijado da disputa à Prefeitura, Tamura comemora vaga como deputado: “Há males que vêm para o bem”

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De volta ao PL, partido pelo qual havia se candidato a deputado estadual em 2022, o vereador Jairo Tamura tomará posse na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) a partir de 1º de janeiro de 2025. Ele assumirá a vaga do deputado Marcel Micheleto (PL), eleito prefeito de Assis Chateaubriand, como primeiro suplente (mais de 22 mil votos). Em abril deste ano, Tamura aproveitou a janela partidária para se filiar ao União Brasil com a intenção de disputar a Prefeitura de Londrina na eleição em que Tiago Amaral (PSD) saiu vitorioso.

No entanto, uma “intervenção branca” articulada pelo senador Sergio Moro (União Brasil-PR) em nível nacional acabou por impedir que o partido tivesse candidatura em algumas cidades, como Londrina. Aqui, o União Brasil acabou compondo com a chapa do PSD e do PL, enquanto em Curitiba o partido lançou como candidato o ex-deputado Ney Leprevost, que não foi ao segundo turno.

Em seu terceiro mandato como vereador, Tamura acabou nem se candidatando a prefeito nem disputou a reeleição à Câmara Municipal. Um risco calculado. Com a eleição de Marcel Micheleto em outubro, ele retornou ao PL em neste mês de dezembro para assumir a vaga como suplente de deputado estadual a partir do ano que vem, já que a cadeira pertence ao partido. Assim, a cidade mantém seus três representantes na Alep, mesmo com a renúncia de Tiago Amaral, que em 1º de janeiro toma posse como prefeito de Londrina: a bancada londrinense será formada por Cloara Pinheiro (PSD), Tercilio Turini (MDB) e Jairo Tamura (PL).

“Existia uma grande chance de eu ser pré-candidato a prefeito pelo União Brasil, quando troquei de partido na janela partidária, porque o PL já tinha seu futuro delineado. Na época, não existia nenhuma hipótese de um deputado ser candidato, por isso que em uma conversa amigável com o PL eles consentiram que eu lançasse meu nome pelo União Brasil para medir o potencial, e eu tinha até chances reais”, explica o vereador.

“Mas na própria convenção do União Brasil essa possibilidade foi retirada, visto que o senador Moro interveio em nível nacional em várias cidades do Paraná e me retirou da candidatura. Mas há males que vêm para o bem: o deputado de quem eu sou suplente [Marcel Micheleto] resolveu ser candidato a prefeito em sua cidade, Assis Chateaubriand, aí eu preferi não ser candidato a nada, apostando que ele tinha uma real chance de vitória. E nessa oportunidade já vínhamos conversando para poder retornar ao PL, e garantir com tranquilidade, juridicamente falando, a posse como deputado eleito pelo PL. Agora isso se consolidou e eu tenho uma tranquilidade, já pacificada pelo próprio partido em níveis municipal, estadual e nacional, o meu retorno ao PL de forma legalizada e estou regularmente apto dentro do próprio partido”.

Tamura admite que terá que “recuperar o tempo perdido” ao cumprir o mandato pela metade, uma vez que a legislatura atual na Alep termina em 2026, mas se diz feliz em poder representar Londrina e região no legislativo estadual. “É um orgulho e uma felicidade muito grande representar Londrina e o Norte do Paraná nessa convocação que será feita para eu assumir a suplência na Assembleia Legislativa. É muito importante assumir esse cargo, visto que com a saída do Tiago Amaral, hoje prefeito eleito diplomado, nós perdemos uma vaga”, afirma.

Por Diego Prazeres

Foto: Fernando Cremonez/CML

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