Em uma longa cerimônia realizada em seu gabinete, o prefeito Marcelo Belinati (PP) assinou nesta segunda-feira (16) os primeiros contratos de compra e venda dos lotes da Cidade Industrial.
Os 47 empresários que arremataram as áreas na primeira e na segunda rodada dos leilões, realizadas entre novembro e dezembro deste ano, participaram da solenidade.
Dos 52 lotes do condomínio que está sendo construído na região noroeste da cidade, perto do limite com Cambé, somente cinco não foram vendidos. O leilão arrecadou R$ 42 milhões no total. Como incentivo previsto na lei municipal 5.669, o metro quadrado do condomínio foi ofertado no leilão por R$ 181,73, metade do valor de mercado calculado pela Comissão Permanente de Avaliação da Prefeitura do Município de Londrina.
Neste primeiro momento, a Secretaria Municipal de Gestão Pública elaborou 40 contratos, que foram assinados nesta segunda pelo prefeito, o presidente do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), Fábio Cavazotti, e a secretária de Gestão Pública, Juliana Rodrigues.
A Codel estima que todos os contratos serão assinados nos próximos 30 dias. Após a assinatura, os arrematantes passarão a receber os boletos para pagamento dos lotes, que poderá ser feito em 36 vezes (com entrada de 15%). Os primeiros pagamentos deverão ocorrer em até 15 dias da emissão dos boletos. Cavazotti garantiu aos empresários que a transição de gestão na Prefeitura, com o prefeito eleito Tiago Amaral (PSD) tomando posse no dia 1º de janeiro, não irá interferir no processo de assinatura dos contratos e aquisição dos lotes.
Os valores arrecadados serão depositados numa conta aberta pela Prefeitura em nome do Fundo Municipal de Incentivo ao Desenvolvimento Econômico e Industrial (FMIDEI), criado na atual administração municipal. Sob gestão da Codel e outros órgãos, só poderá ser utilizado para projetos de desenvolvimento econômico e atração de empresas para Londrina.
Em entrevista coletiva após a solenidade, Belinati avaliou o momento como “histórico”. “Creio que é um momento histórico para a cidade, porque desde que nasci eu ouvia dizer que Londrina não tinha vocação para receber indústrias, e hoje isso cai por terra totalmente. Primeiro, porque a cidade tem recebido grandes indústrias e empresas multinacionais, mas acima de tudo porque a Cidade Industrial foi um absoluto sucesso, e ninguém ganhou terreno”, afirmou. “Os empresários compraram os terrenos para montar a sua indústria, grande parte deles de Londrina que querem expandir os seus negócios, e também empresas da região. Fico muito feliz que Londrina, pode-se dizer, agrega também o fortalecimento da industrialização no nosso município”.
O prefeito destacou que os recursos advindos das compras dos lotes terão que necessariamente ser investidos na futura construção de novos polos industriais. “Importante salientar que os recursos que vão advir da compra desses terrenos, por lei que nós fizemos, terão que obrigatoriamente ser investidos na construção de novos parques industriais, no desenvolvimento econômico da cidade, criando um círculo virtuoso”, apontou.
Segurança e logística
Segurança, espaço maior, melhores condições logísticas, além do preço dos terrenos são algumas das razões apresentados pelos empresários para participarem do leilão dos lotes da Cidade Industrial de Londrina.
Uma das primeiras a assinarem o contrato de compra e venda foi a Sanre, empresa hoje instalada em Cambé, que se dedica a importação, produção e comércio de roçadeiras e motosserras. Ela ocupa uma área de cerca de 700 metros entre um barracão e duas salas.
Segundo o empresário Sandro Lima Soares, a necessidade de maior espaço foi determinante para a mudança. O terreno arrematado por ele tem 2,4 mil metros quadrados. “A segurança de ir para um condomínio também é algo muito importante. Além do que teremos lá outras empresas que atuam no mesmo segmento que a gente e isso também nós levamos em consideração”.
Realizando constantes operações de importação, a empresa enfrenta dificuldades para a manobra de caminhões na avenida onde está localizada, no centro de Cambé. “É sempre um transtorno ter de manobrar um Scania aqui na nossa sede atual. Isso é outra coisa que a gente sabe que vai ficar bem mais fácil na Cidade Industrial”.
Soares conta que visitou mais de 10 locais visando a mudança da empresa antes de participar do leilão. E que o preço cobrado pelo Município na Cidade Industrial é outro atrativo. “Achei bastante razoável tendo em vista outras propriedades onde estive”.
Da Redação (com informações da assessoria de Comunicação da Codel)
Fotos: Divulgação
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