Definida como a capacidade de se colocar no lugar do outro, a empatia é uma habilidade fundamental na busca de uma carreira profissional sólida. Carreira esta que será construída, via de regra e predominantemente, em ambientes com forte sentido coletivo. Além de nós mesmos, necessitamos e dependemos dos outros para trabalhar, desenvolver-se, alcançar bons resultados e progredir.
Ora, este cenário pede relacionamentos produtivamente autênticos e, para tal, a habilidade de compreender e reconhecer as emoções de colegas, clientes, parceiros, chefes, fornecedores e subordinados faz toda a diferença na qualidade das interações e na obtenção de resultados.
Daniel Goleman, estudioso da inteligência emocional, destaca que a empatia vai além da simples compreensão intelectual. Ela envolve uma verdadeira conexão emocional, que permite aos líderes e profissionais entenderem os sentimentos e perspectivas dos outros. Goleman argumenta que profissionais com alta empatia são mais eficazes em inspirar e motivar suas equipes e colegas, criando ambientes de trabalho mais colaborativos e inovadores.
No contexto das relações de trabalho, a empatia é essencial para o fortalecimento da confiança e do apoio mútuos. Quando as pessoas se sentem ouvidas, compreendidas e respeitadas, elas tendem a se engajar mais em suas atividades, em suas equipes, contribuindo para um clima organizacional positivo e resultados mais consistentes.
Além disso, a empatia é um valioso pilar para a resolução eficaz de conflitos, pois permite que os envolvidos criem soluções que atendam, mesmo que parcialmente, aos interesses de todos em prol de algo comum.
Já no desenvolvimento da carreira, a empatia se torna um diferencial competitivo. Profissionais que praticam a empatia conseguem estabelecer redes de relacionamento e apoio mais fortes, além de serem procurados e vistos como líderes naturais. Isso contribui fortemente para a ascensão profissional, pois a capacidade de influenciar, cooptar e liderar pessoas é um fator bastante valorizado nas organizações.
É do psicólogo Carl Rogers o conceito de que “a compreensão empática é a capacidade de se imergir no mundo subjetivo do outro e de participar na sua experiência, na extensão em que a comunicação verbal ou não verbal o permite. É a capacidade de se colocar verdadeiramente no lugar do outro, de ver o mundo como ele o vê”.
Boas doses de disponibilidade, atenção, escuta ativa, entendimento, diálogo e sensibilidade são ingredientes básicos para ser empático. E não é tão difícil fazê-lo. Basta começar!
Por Carlos A. Bitinas
Foto: storyset/Freepik
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