Nesta quinta-feira (15), a Secretaria Municipal de Saúde confirmou mais três casos de coqueluche em Londrina desde a última atualização, feita na semana passada. Agora são oito registros confirmados da doença, sendo 65 notificações desde janeiro (21 foram descartadas e 36 estão em investigação).
Em julho, ocorreu a primeira morte por coqueluche no Brasil em três anos, um bebê de seis meses residente de Londrina. O alerta para a doença segue com o aumento de casos.
No último sábado (10), houve um mutirão de vacinação no posto do jardim Alvorada, na Zona Oeste do município. Em maio deste ano, após o aumento no número de casos de coqueluche em todo Brasil, a indicação da vacina dTpa foi ampliada para trabalhadores da saúde que atendem gestantes e crianças, e que atuam nos serviços de saúde públicos e privados, ambulatorial e hospitalar. Também precisam se vacinar as pessoas que trabalham em berçários e creches com atendimento a crianças de até quatro anos como uma forma de proteger essa população.
Mesmo com o grande número de pessoas contempladas pela possibilidade de vacinação, somente 150 pessoas foram até a unidade.
Doença e prevenção
O risco da coqueluche é maior para crianças menores de um ano e, se não tratada corretamente, pode evoluir para o quadro grave e até mesmo levar à morte.
A doença evolui em três fases. Na inicial, os primeiros sintomas são semelhantes aos de um resfriado comum, com febre baixa, mal-estar geral e coriza. Na segunda, surgem crises de tosse seca (cinco a dez tossidas em uma única inspiração), que podem ser seguidas de vômitos, falta de ar e a face em coloração roxa. Na terceira os sintomas anteriores diminuem, embora a tosse possa persistir por vários meses.
A principal forma de proteção contra a coqueluche é a vacinação. Em crianças, a imunização começa com a vacinação da mãe, na gestação. A dose da vacina dTpa (versão acelular da vacina contra difteria, tétano e coqueluche) deve ser aplicada, preferencialmente, a partir da 20ª semana de cada gravidez, podendo ser administrada até 45 dias após o nascimento do bebê (puerpério).
Ainda nas crianças, a imunização contra a coqueluche ocorre também por meio da vacina pentavalente (que previne contra a difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae B) e DTP (contra difteria, tétano e coqueluche). A primeira deve ser aplicada em três doses, aos dois, quatro e seis meses de vida. Já a DTP deve ser administrada como reforço aos 15 meses e aos quatro anos.
Da Redação
Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil
(Contém informações da Agência Estadual de Notícias)
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