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Bronze que vale ouro

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Paraná finaliza participação nos Jogos de Paris com pódios e feitos marcantes

O bronze conquistado por Julia Soares com a equipe de ginástica artística e Augusto Akio, o Japinha, no skate Park, coroou a participação paranaense na Olimpíada de Paris-2024, que será encerrada neste domingo (11).

Julia se destacou no solo na semana passada, ao som de “Cheia de Manias”, pagode de sucesso nos anos 90 com o grupo Raça Negra. Já o Japinha fez o público vibrar com suas manobras intercaladas com apresentações de malabares na última quarta-feira (7). Os conterrâneos de Curitiba voltam da França com a sensação de reconhecimento mundial.

Mas mesmo quando o pódio não veio, a participação foi digna de destaque. A goleira Gabi Moreschi, de Maringá, foi uma das grandes responsáveis por conduzir a seleção feminina de handebol até as quartas de final. Já é histórica sua atuação na vitória na estreia sobre a Espanha (29 a 18), uma das favoritas ao ouro.

Na ginástica rítmica, Bárbara Domingos levou o Brasil pela primeira vez na história a uma final olímpica nas apresentações individuais. A curitibana terminou na 10ª colocação geral nesta sexta-feira (9). A mesma sorte não teve a equipe de conjunto, treinada pelas londrinenses Camila Ferezin e Bruna Marttins, eliminada na fase classificatória. Ainda assim, as meninas emocionaram o público na apresentação desta sexta depois que uma das atletas, Victoria Borges, se contundiu no aquecimento, forçando o conjunto a se superar para tentar buscar a classificação à final. Com Victoria tendo que sair carregada no colo, às lágrimas, ao final da apresentação, o Brasil teve 60,900 de pontuação, e o Azerbaijão, que conquistou a oitava e última vaga, conseguiu 62,000.

Também ficará marcado o desempenho do maringaense Renan Corrêa Gallina, semifinalista nos 200 metros rasos. Ele terminou a terceira bateria em sexto lugar, com o tempo de 20s60, e não conseguiu a classificação à final. O atleta ainda competiu no revezamento 4x100m masculino, colocado em 14º lugar.  

Talvez uma das derrotas mais doloridas desta Olimpíada, a queda da seleção feminina de vôlei na semifinal para os Estados Unidos (3 sets a 2) na quinta-feira (8) não tirou o brilho da campanha do time que tem a levantadora curitibana Roberta Ratzke. O Brasil chegou ao confronto com as norte-americanas sem ter perdido um set sequer nos Jogos e vai em busca do bronze contra a Turquia, neste sábado (10).   

Japinha deixa Paris com gosto de dever cumprido

O skatista Augusto Akio, o Japinha, deixa os Jogos de Paris-2024 com aquela agradável sensação de dever cumprido. Ele conquistou o bronze no skate Park após um período de sacrifícios que acompanhou a preparação em busca do objetivo do pódio na capital francesa.

“Eu cheguei por muito esforço. O tratamento de eletroacupuntura impediu que eu ficasse muito tempo afastado do esporte. Estou aqui por todos que me deram oportunidade para fazer o que mais amo na vida e o que faço melhor”, afirmou ele à TV Globo.

Atleta carismático, Japinha tem uma marca pessoal em sua apresentação: jogar malabares. O skatista explicou a origem dessa peculiaridade e revelou que essa habilidade tem uma relação direta com um momento difícil de sua vida esportiva.

“Tudo começou em uma fase complicada. Estava disputando um campeonato fora do país e acabei contundindo os adutores da coxa. Andava com dificuldade e mal sabia quando poderia voltar a andar de skate. A recuperação estava bem lenta e procurei me encontrar em alguma coisa. Foi quando me inspirei em um artista de rua”, comentou Japinha.

O que parecia uma brincadeira teve um “efeito terapêutico” para o atleta, que fez dos malabares uma parte da sua rotina. “Os malabares já viraram parte de mim. Se saio de casa sem, é como se saísse sem skate”, comentou. O paranaense obteve 91,85 como melhor nota em suas três tentativas na final do Park. Ele só foi superado pelo australiano Keegan Palmer, medalhista de ouro, com 93,11, e pelo americano Tom Schaar, com 92,23. (Por Estadão Conteúdo)

Londrinense fez sua melhor marca da temporada

As duas atletas londrinenses que competiram na Olimpíada de Paris, Lívia Avancini e Tatiane Raquel da Silva, foram eliminadas na primeira fase em suas provas, mas não têm motivos para se sentirem decepcionadas.

Tatiane, dos 3.000m com obstáculos, deixa os Jogos com o consolo de ter registrado seu melhor tempo na temporada, 9min33s36. A recordista sul-americana e atual campeã do Troféu Brasil ficou na 10ª posição na terceira e última série das eliminatórias. Foi a sua segunda disputa olímpica (ela também esteve em Tóquio-2020).

Em sua primeira Olimpíada, Lívia competiu nas classificatórias do arremesso de peso feminino, na quinta-feira (8), e não atingiu o índice necessário para classificação nos três arremessos realizados, que tinha 19m15 como marca. Na disputa contra 31 atletas, ela alcançou 16m26 e foi a 29ª no ranking. Somente as 12 primeiras colocadas avançaram para a final.

As duas atletas foram reveladas no projeto Londrina Atletismo, sendo que Lívia Avancini continua na equipe, enquanto Tatiane Silva passou a defender o EC Pinheiros (SP) desde o final do ano passado.

Da Redação

Foto:Divulgação

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