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Após “uma das piores derrotas” da carreira, Ávila diz que acesso segue no foco

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Treinador assume responsabilidade por vexame no Café e nega falhas na preparação por acúmulo de lesões no início da Série C

Por Diego Prazeres

Foto: Reginaldo Junior/Londrina EC

O técnico Emerson Ávila criticou a apatia do Londrina na goleada para o Ypiranga, domingo (28), por 4 a 0, no estádio do Café, disse que foi uma das piores derrotas de sua carreira como técnico, mas garantiu ao torcedor alviceleste que seu time vai brigar pelo acesso à Série B do Brasileiro.

Em dois jogos pela Série C, o Tubarão soma um ponto, do empate na estreia contra o Confiança, em Aracaju, e dependendo dos resultados de hoje (29) pode terminar a segunda rodada na zona de rebaixamento – basta uma vitória em casa de Ferroviário-CE ou São José-RS contra Aparecidense-GO e Confiança-SE, respectivamente. Na próxima segunda-feira (6), o LEC terá mais um jogo no Café (contra o CSA) para buscar a primeira vitória e a reabilitação do vexame protagonizado na apresentação diante de sua torcida. O adversário alagoano também tem apenas um ponto.

“Temos que sair dessa situação. O Londrina é uma equipe que iniciou o campeonato pensando no acesso e vamos continuar pensando no acesso. O torcedor pode ter certeza de que nós jamais vamos falar em brigar no meio da tabela. Vamos brigar pelo acesso. Começamos mal? Começamos e temos plena convicção disso, mas vamos fazer o possível e o impossível para que na próxima partida a história seja outra”.

O treinador alviceleste evitou passar pano sobre a péssima atuação da equipe no domingo, a despeito de ter perdido dois titulares na véspera – o lateral/volante Pedro Cacho e o atacante Daniel Amorim foram vetados por lesões (leia box) –, e lamentou o comportamento passivo do time durante os mais de 90 minutos de passeio do Ypiranga.

“Uma estreia [em casa] trágica, a equipe foi muito mal, não temos como colocar pano quente nessa situação, jogamos muito aquém do que poderíamos oferecer”, afirmou. “Tivemos lances, principalmente no segundo tempo, em que ficamos trocando passes sem atacar a última linha do adversário e sem levar nenhum risco, o adversário simplesmente balançava de um lado para o outro na nossa circulação da bola e faltaram movimentos na parte final do campo para que pudéssemos criar oportunidades. A gente realmente não conseguiu ser um time forte, que pudesse brigar mais em campo”.

Apesar do descontentamento, Ávila procurou assumir a responsabilidade pela “tragédia” a fim de evitar um abalo emocional no grupo logo no início desta Série C. “Falei para eles que trago sempre a responsabilidade para mim porque sou eu quem define a sessão de treinamentos, quem são os 11 que vão entrar em campo, as substituições, agora é hora de tirar o peso deles porque todos vão para casa abatidos, como eu, mas absorvo rápido”.

O treinador reconheceu que a partida foi uma das piores em sua carreira.  “Difícil até explicar tanta coisa que aconteceu, depois temos que analisar o jogo com muita calma, pensar nas possibilidades que temos pela frente, mas sem dúvida nenhuma foi uma das piores partidas, não vou dizer nem do tempo em que eu estou no Londrina, mas da minha participação como treinador. O time foi muito, muito, muito mal”, desabafou.

Contusões em série chamam a atenção

O acúmulo de jogadores lesionados no Londrina entre a intertemporada e o início da Série C vem chamando a atenção e foi alvo de questionamento da imprensa na entrevista coletiva com o técnico Emerson Ávila após os 4 a 0 para o Ypiranga, domingo (28), no Café.

Foto: Londrina EC

O meia Rafael Longuine (foto acima) e o atacante Calyson não participaram do amistoso contra o Corinthians, há um mês, em Cascavel, por estarem machucados. O volante Riquelmy ainda nem estreou na Série C pelo mesmo motivo. E para piorar, às vésperas do jogo de ontem o lateral Pedro Cacho e o atacante Daniel Amorim foram vetados pelo departamento médico – ambos vinham sentindo dores musculares após a estreia contra o Confiança, dia 22. Sem contar na estreia relâmpago do lateral Geferson, que ficou em campo por 20 minutos depois de substituir Rayan e sentir uma lesão.

“Sem sombra de dúvidas não acho que [as lesões] tenham qualquer relação com o trabalho que fizemos na intertemporada, alguns atletas que se lesionaram chegaram já durante a fase de preparação, alguns com um pouco mais de inatividade do que outros, mas são situações casuais, a situação do Daniel Amorim foi algo assim bem inexplicável, mas acontece. As lesões musculares fazem parte da vida do atleta. Nos nossos treinos a gente procura colocar tanto o volume quanto a intensidade de forma adequada para não trazermos nenhum prejuízo aos nossos atletas”, minimizou Ávila. (D.P.)

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