Da Redação
Foto: UEM
Um total de 622 candidatos participam neste domingo (24) e segunda-feira (25) do XXIII Vestibular dos Povos Indígenas no Paraná, que será aplicado em reservas indígenas e em universidades públicas do Estado. O concurso prevê o cumprimento das leis estaduais nº 13.134/2001 e nº 14.995/2006, que instituem vagas suplementares para comunidades indígenas nas instituições públicas.
As provas serão realizadas em oito polos: Nova Laranjeiras, Apucaraninha, Queimadas, Manoel Ribas, Mangueirinha, Cornélio Procópio, Curitiba e Santa Helena, distribuídas em terras indígenas e nos campi das universidades. Os locais que concentram o maior número de candidatos são Cornélio Procópio (150), Mangueirinha (94) e a reserva de Apucaraninha (81).
O XXIII Vestibular dos Povos Indígenas oferece 52 vagas, sendo seis em cada uma das sete universidades estaduais – UEL, UEM, UEPG, Unioeste, Unespar, UENP e Unicentro – e 10 na UFPR. Neste ano, o Vestibular é organizado pela Coordenadoria de Processos Seletivos (Cops) da UEL, responsável pelas inscrições, preparação e aplicação das provas e logística. O edital completo pode ser acessado no portal da Cops.
Provas
No domingo (24), os candidatos fazem a prova oral, em Língua Portuguesa. No segundo dia, segunda (25), será aplicada a prova de Conhecimentos Gerais (Biologia, Física, Geografia, História, Matemática e Química), além da Redação, interpretação de texto e língua estrangeira (Inglês, Espanhol, Guarani ou Kaingang).
De acordo com o cronograma, a divulgação dos aprovados será no dia 18 de abril, no portal da Cops. Os aprovados deverão, no ato da matrícula, escolher um dos cursos oferecidos pela instituição, conforme consta no Manual do Candidato.
O candidato indígena aprovado na UEL será matriculado diretamente no Ciclo Intercultural de Iniciação Acadêmica, que tem o objetivo de ambientar o estudante no meio acadêmico. O Ciclo tem duração de um ano e é organizado em três campos – Ciências da Natureza, Matemática e Língua Portuguesa, utilizando metodologia da problematização e da reflexão para o desenvolvimento da criticidade, além de permear os conteúdos e conceitos de cada área.
(com informações de Pedro Livoratti/Agência UEL)
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