Da Redação
Foto: internet
O tenente coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, deve comparecer à sede da Polícia Federal (PF) em Brasília na próxima segunda-feira, 11, para prestar um novo depoimento sobre sua colaboração premiada.
A oitiva ocorre após a abertura da fase ostensiva da Operação Tempus Veritatis – apuração sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado – e a tomada de depoimento de uma série de investigados e pessoas de interesse para o inquérito.
Intimado, o ex-chefe do Executivo se calou diante dos investigadores. De outro lado, o ex-comandante do Exército General Freire Gomes confirmou à PF ter participado de reuniões, com Bolsonaro, nas quais foi discutida uma “minuta de golpe”.
Segundo o inquérito, a minuta do decreto sob análise da cúpula do governo Bolsonaro previa não só novas eleições após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas urnas, mas a prisão dos ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Bolsonaro então teria ajustado o texto, que passou a prever somente a prisão de Moraes. A indicação consta de mensagens encontradas no celular de Mauro Cid. Os diálogos implicam diretamente o ex-presidente.
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