Da Redação
Foto: internet
O gato é um dos animais mais comuns nos lares brasileiros. Quem leva um felino desses para casa, geralmente busca a companhia tranquila e discreta que o bichano proporciona, além das qualidades de ser um animal independente e inteligente, que aprende rápido hábitos de higiene.
A anatomia do gato é surpreendente, pois lhe permite grande equilíbrio, agilidade e movimentação silenciosa. Além disso, o gato tem sentidos aguçados, excelente visão noturna e audição muito sensível, como a maioria dos felinos.
Representantes do setor pet estimam que o Brasil tem mais de 27 milhões de gatos. Junto com cães e outros pequenos animais, eles movimentam um segmento da economia nacional e mundial que fatura alto, com brinquedos, acessórios, medicação. Segundo o IPB (Instituto Pet Brasil) o mercado pet no Brasil movimentou quase R$ 68 bilhões, no ano passado, 12% mais em relação a 2022.
Há várias datas nacionais e mundo afora que celebram esse animal incrível. Há o Dia Mundial do Gato, Dia Internacional do Gato, Dia do Gato Preto etc. Sempre, com o objetivo de alertar para os maus tratos que recebem, há muito tempo. Adorados no Egito Antigo, acredita-se que a razão pela repulsa histórica aos gatos surgiu devido a sua ligação com supostas bruxas, na época da Inquisição. Com isso, eles foram quase dizimados e sua fama de carregar má sorte se espalhou.
Mesmo elevados à qualidade de pets, nos tempos modernos, os serviços públicos de saúde implementam de forma lenta projetos de atenção aos animais. Há poucos programas de castração e conscientização contra o abandono, o que leva muitas pessoas a recolherem gatos e cães em suas casas, e assumirem os cuidados e custos decorrentes, na tentativa de diminuir o sofrimento dos peludos.
Há uma frase, atribuída a Mahatma Gandhi: “a grandeza de uma nação pode ser julgada pela forma como seus animais são tratados”. Sociedade e setor público devem colocar em prática leis de proteção que já existem, o que será valioso para eles.
