TCE julga irregulares as contas da Companhia de Desenvolvimento de Arapongas

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Foto: Prefeitura de Arapongas/Divulgação

O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) encontrou inconsistência financeira na Companhia de Desenvolvimento de Arapongas (Codar) durante o exercício de 2022. De acordo com o órgão, houve aumento do chamado passivo a descoberto, termo técnico que significa que o valor da soma de bens e direitos não cobre o valor da soma das obrigações contraídas, em relação ao ano anterior.

Em 2021, o valor do patrimônio líquido negativo da Codar era R$ 815.717,96 e passou para R$ 857.394,77 em 2022. A companhia recebeu uma multa administrativa de R$ 5.358,40 ao seu então gestor.

Em seu voto, o relator do processo, conselheiro-substituto José Maurício de Andrade Neto, ponderou que, além de a entidade “não regularizar a situação, também não foi capaz de estabilizar o déficit, o que demonstra a falta de diligência da gestão no trato da coisa pública, em evidente afronta aos princípios da eficiência”. Os demais membros do órgão colegiado da Corte votaram de forma unânime pela decisão.

Por meio de nota, a assessoria de imprensa da prefeitura de Arapongas informou ao Paraná Norte que a reprovação de contas “não se deu por malversação de recursos públicos ou qualquer outra irregularidade do gênero, mas apenas em razão do déficit financeiro”. Segundo a nota, em 2022, houve mais despesas do que receitas previstas, em razão “do momento econômico que o país enfrentava no momento pós-pandemia”. A Codar deve apresentar recurso ao TCE.

 

 

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