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Cancelado Carnaval na Vila Portuguesa

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Festa prevista para domingo (11) será realizada em outra época e lugar

Foto: Emerson Dias/Ncom

A grande festa prevista para acontecer no domingo de carnaval, no Centro Social Urbano (CSU) da Vila Portuguesa, foi cancelada.

A Kinoarte – proponente do Carnaval Bloco Bafo Quente – disse que o evento ficará para outro momento.

O cancelamento foi decidido após recomendação administrativa emitida pelo Ministério Público para que o Município tome providências para evitar dano ambiental no local, que conta com área verde atravessada por um córrego.

E também após o Corpo de Bombeiros informar que o alvará para a festar previa um público de apenas 2 mil pessoas. Mas os organizadores do evento esperavam muito mais gente.

Carnaval de Rua do ano passado no Jardiim Botânico – Foto: Rodolfoo Gaion/CMTU

Em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (8), o secretário municipal de Cultura, Bernardo Pellegini, explicou que o projeto Carnaval Bloco Bafo Quente foi apresentado ao Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic) no ano passado antes da publicação de novas regras para eventos do Corpo de Bombeiros.

Ele se refere à Norma de Procedimento Administrativo (NPA), número 5, sobre regularização de eventos temporários, publicada dia 5 de junho de 2023, pelo Corpo de Bombeiros Militar do Paraná.

“O projeto foi surpreendido com a necessidade de ter de colocar 300 banheiros químicos e mil agentes de segurança privados no evento. Isso é inviável para um projeto de R$ 100 mil”, afirmou.

Apesar do prazo decorrido da publicação das normas, o secretário negou falta de planejamento.

Ensaio do bloco Bafo Quente

De acordo com Pellegrini, a Kinoaerte está procurando um outro local para realizar a festa, ainda sem nova data.

“São os carnavalescos que fazem o carnaval. Nós fomentamos e organizamos a cidade para o evento.”

Ele afirmou que Londrina não ficará sem Carnaval, citando outras atividades que serão realizadas como os desfiles da Escola de Samba Explode Coração, o Carnaval da Roça (nos distritos rurais), o Carnaval da Escola de Circo, o Samba no Ayê (no espaço MARL), a programação da Alma Vila Cultural, além dos eventos privados realizados nos clubes da cidade e no Parque Ney Braga.

Ele disse se preocupar com a realização da Paixão de Cristo, em maio, evento que reúne cerca de 30 mil pessoas no CSU todos os anos.

Questionado se há preconceito em relação ao Carnaval, o secretário foi cuidadoso: “O Carnaval mobiliza paixões. É um momento em que as pessoas vestem fantasias, é uma festa linda. Mas sempre vai ter gente que não quer a festa, que tem outros valores.”

Uma possibilidade para 2025, segundo o secretário, é concentrar as atividades de Carnaval no Autódromo Ayrton Senna.

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