Encapuzados, quatro infratores levaram celulares e notebooks que haviam sido entregues nesta sexta à universidade
Da Redação
Foto: Jaelson Lucas/Arquivo AEN
Quatro criminosos armados e encapuzados invadiram a Reitoria da UEL (Universidade Estadual de Londrina) na tarde desta sexta-feira (2) e roubaram diversos equipamentos eletrônicos, entre aparelhos celulares e notebooks, que haviam sido doados à universidade pela Receita Federal. A ação mobilizou viaturas da Polícia Militar e provocou pânico no campus da instituição. Os criminosos fugiram do local.
Por meio de nota, a UEL informou que a administração registrou Boletim de Ocorrência por volta das 16h30, após ter sido surpreendida por um assalto no gabinete da Reitoria e que “apesar do ato violento, nenhum membro da sua comunidade universitária sofreu qualquer ferimento durante a ação”.
Segundo a instituição, no assalto foi levada parte de um lote de R$ 260 mil em equipamentos eletrônicos doados pela Delegacia da Receita Federal de Londrina, em dezembro passado. “Os equipamentos estavam sendo patrimoniados, processo que consiste na identificação para controle administrativo, de uso e segurança”, informou a nota.
A universidade fará um levantamento dos equipamentos roubados e o prejuízo provocado ao erário público, por meio do Gabinete da Reitoria juntamente com a Prefeitura do Campus Universitário (PCU), Pró-Reitoria de Administração e Finanças (Proaf) e a Procuradoria Jurídica (PJU).
A nota conclui dizendo que a UEL irá colaborar com as investigações, repassando imagens que possam ajudar na elucidação dos fatos e que apesar do “susto” as aulas no período noturno seguem sua normalidade.
A instituição lembrou que desde dezembro de 2022 conta com um Sistema de Segurança Eletrônica (SSE) com câmeras espalhadas em pontos estratégicos em todo o Campus Universitário.
Em entrevista a veículos de imprensa locais, o tenente da PM João Paulo Takata afirmou que os criminosos sabiam que o carregamento dos aparelhos eletrônicos havia sido feito nesta tarde, mas disse que ainda era cedo para apurar se a informação foi repassada de dentro da UEL ou por fontes públicas.
