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Em uma semana, Arapongas tem aumento de 89% nos casos confirmados de dengue

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Secretária Municipal de Saúde teme estado de epidemia e afirma que vai solicitar aplicação de fumacê na cidade

Por Thamiris Geraldini

Foto: Prefeitura Municipal de Arapongas

Os casos de dengue confirmados em Arapongas aumentaram 89% em uma semana. Em comparação com o boletim da semana anterior divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesa), o número de ocorrências no município saltou de 47 para 89.

A incidência da doença acende um alerta em todo o Paraná, que está entre os estados brasileiros com mais casos de dengue e inclusive registrou dois óbitos na cidade de Cambé no atual ciclo epidemiológico, iniciado em agosto passado.

Com o objetivo de frear os números, o governo do Estado pediu a colaboração dos municípios e da população no combate à doença. “Precisamos da ajuda de todos. Poder público cumprindo seu papel de fiscalizar, visitando casa a casa, e a população consciente do seu papel diante deste desafio”, reforçou o secretário estadual de Saúde, Beto Preto, que esteve em Arapongas nesta quinta-feira (1) para a cerimônia de inauguração da nova ala de Pronto-Socorro do Honpar (Hospital Norte Paranaense).

Com o aumento significativo de casos em curto período, Arapongas já prevê enfrentar uma possível epidemia em breve. “Estamos cumprindo com todos os protocolos de recomendação do Ministério da Saúde, mas também já estamos preparando a documentação necessária para solicitar o fumacê, considerando o aumento no número de casos de forma rápida”, informou o coordenador do Controle de Endemias, Valdecir Pardini.

O fumacê precisa ser solicitado ao governo do Estado e é oferecido apenas em locais onde a situação é considerada uma epidemia, ou seja, quando os casos autóctones (contraídos na própria cidade) chegam a 390.

Pardini informou que visitas domiciliares por agentes da saúde e monitoramento em pontos estratégicos, como em borracharias, ferros velhos e galpões de coleta de recicláveis, acontecem constantemente. “Também temos investido nas chamadas ‘ações de bloqueio’, que é quando mobilizamos agentes de saúde para irem até o local de residência do paciente notificado e fazemos uma ação de fiscalização em cerca de 300 metros no entorno de onde o indivíduo residia com o objetivo de reduzir os focos de infestação”, afirmou.

Distrito Campinho tem situação crítica

De acordo com o último Levantamento Rápido do índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) realizado em novembro em Arapongas, o município apresenta índice geral de 1,1%, representando risco médio. O mesmo levantamento também aponta que o distrito Campinho, na estrada para Sabáudia, apresenta índice de 6,1%, considerado alto risco.

Em Arapongas, os bairros com maior índice de contaminação são Vila São Cristóvão, Vila São Cristovão II, Conjunto Corina, Petrópolis, Araucária, Conjunto Centauro e Centro. (T.G.)

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