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Arapongas criou 955 empregos em 2023

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Destaque para o setor de serviços, com 522 vagas, e para a indústria, que fechou 2023 com 441 novos postos de trabalho

Por Nelson Bortolin

Foto: Geraldo Bubniak/AEN

Arapongas teve um saldo positivo de 955 empregos no ano de 2023. Em todo o ano passado, foram feitas 19.228 contratações e 18.273 desligamentos de trabalhadores no município. O balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foi divulgado na terça-feira (30) pelo governo federal.

O setor que mais criou empregos na cidade foi o de Serviços, com 522 novas vagas; seguido pela indústria (441) e comércio (91). Dois setores tiveram saldos negativos, a construção civil, que terminou o ano com 86 empregos a menos que em 2022; e a agropecuária, que perdeu 13 postos de trabalho.

O Caged mostra uma recuperação do mercado de trabalho em Arapongas, que havia fechado 147 empregos em 2022.

O saldo de emprego da cidade foi maior que o de Apucarana, onde foram criadas apenas 134 vagas no ano passado, e o de Cambé, que teve saldo positivo de 269 empregos. Já Rolândia criou mais postos de trabalho: 1.024.

“Os números são positivos e as perspectivas de crescimento para 2024, melhores ainda”, avalia o presente da Associação Comercial e Empresarial de Arapongas (Acia), Anderson Molina. “O balanço mostra que a economia está sendo reaquecida.”

Arte: Nelson Bortolin

Ele chama atenção para a força da indústria moveleira local, cujo crescimento acaba refletindo nos demais setores da economia. Sobre o aumento menor de vagas do comércio, diz que as pesquisas realizadas no último Natal também mostram otimismo e que os estabelecimentos devem contratar mais em 2024. “Temos um crescimento gradativo que é um pouco mais lento no comércio.”

Um ponto bastante positivo para o setor, segundo ele, é o fato de a inadimplência estar sob controle. “Os consumidores estão mais conscientes na hora de tomarem crédito.”

A curva descendente da taxa básica da economia, a Selic, de acordo com Molina, já impacta os juros para financiamento de bens e serviços. “Os juros no balcão estão mais baixos, com certeza”, alega.

O secretário de Desenvolvimento, Inovação, Trabalho e Renda de Arapongas, Paulo Grassano, acredita que o saldo do Caged teria sido melhor caso houvesse mão de obra disponível para atender principalmente a indústria moveleira da cidade.

Conforme mostrou reportagem publicada pelo Paraná Norte, a indústria local alega ter vagas em aberto que não consegue preencher.  “Oferecemos toda semana pelo menos 150 vagas no Sine (agência de emprego). Temos muito emprego e dificuldade de contratar”, alega.

A prefeitura, segundo ele, vai lançar nos próximos dias um programa de primeiro emprego voltado aos jovens. “Teremos cursos gratuitos de capacitação para torná-los aptos ao mercado de trabalho mais rapidamente.”

O secretário afirma que a cidade tem crescido apesar da “política dolorida”, referindo-se ao governo Lula. “Arapongas não gostaria de ter um governo de esquerda”, declara. O medo do novo governo, na visão dele, pode ter atrapalhado os investimentos do setor privado.

“Algumas” medidas econômicas tomadas pelo atual governo, no entanto, têm sido “melhores do que se imaginava”. “Tanto é que 2023 não foi um ano ruim”, alega o secretário.

Arapongas encerrou o ano com um estoque de 35.696 empregos, sendo 16.408, ou 46%, na indústria; 9.538 (27%) nos serviços; 8.304 (23%) no comércio; 745 (2%) na agropecuária; e 702 (2%) na construção civil.

Londrina gerou 6,7 mil vagas ano passado

O ano de 2023 foi marcado pela expansão do mercado de trabalho em todo o País. É o que mostra o balanço Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado na terça-feira (30). Em âmbito nacional, o saldo positivo foi de 1.483.598 empregos formais. O resultado é fruto de 23.257.812 admissões e 21.774.214 desligamentos.  

O Paraná fechou o ano com a abertura de 87.599 novas vagas, já que houve 1.781.284 admissões e as 1.693.685 demissões no Estado no período.

Já Londrina teve saldo positivo de 6.728 empregos com 101.365 admissões e 94.637 desligamentos.

Ao longo de 2023, o setor que mais cresceu na cidade foi o de serviços, seguido pela construção civil, com uma evolução de 6,98% e 6,53%, respectivamente, da força de trabalho formal. Quem mais empregou e teve o melhor saldo em números gerais foi a área de serviços, com 55.654 contratações e um saldo de 5.590. Todos os setores, com exceção da agropecuária, apresentaram crescimento no mercado de trabalho. (N.B., com informações da Agência Brasil, Agência Estadual de Notícias  e da Prefeitura de Londrina)

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